Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Estud. psicol. (Natal) ; 27(1): 104-114, jan.-abr. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1433815

ABSTRACT

Diante da multiplicação atual dos inimigos nacionais no Brasil, que atravessam as relações de gênero, sexualidade, raça e classe, neste texto abordamos um aspecto específico dessa guerra generalizada: a guerra contra os loucos. Com o objetivo de analisar o retorno recente do fortalecimento das arquiteturas de confinamento no campo da saúde mental, demarcando relações entre racionalidade e território, este artigo parte de um questionamento a respeito do espaço político dado ao louco e ao enlouquecimento, à diferença e à dor, à guerra aos loucos e à loucura na guerra. Como disparador, nos acompanhará principalmente a obra de Ignacio Martín-Baró e suas críticas ao psicologismo colonial, assim como à naturalização e à patologização de condições e efeitos do capitalismo. Podemos traçar instigantes paralelos da nossa experiência com os escritos de Martín-Baró, elaborando um lugar de resistência possível para a psicologia nesse campo de batalha.


In view of the current multiplication of national enemies in Brazil, which cross gender, sexuality, race and class relations, in this text we approach a specific aspect of this generalized war: the war against the mad. With the objective of analyzing the recent return of strengthening confinement architectures in the field of mental health, demarcating relations between rationality and territory, this article is triggered from a questioning about the political space given to the mad and the madness, to the difference and to the pain, to the war against the mad and to the madness in war. As a trigger, it will be shared the work of Ignacio Martín-Baró and his criticisms of colonial psychologism, as well as the naturalization and pathologization of conditions and effects of capitalism. We can draw instigating parallels from our experience with Martín-Baró's writings, elaborating a possible place of resistance for psychology in this battlefield.


En vista de la actual multiplicación de enemigos nacionales en Brasil, que atraviesan las relaciones de género, sexualidad, raza y clase, en este texto abordamos un aspecto específico de esta guerra generalizada: la guerra contra los locos. Con el objetivo de analizar el reciente regreso del fortalecimiento de las arquitecturas de confinamiento en el campo de la salud mental, demarcando relaciones entre racionalidad y territorio, este artículo parte de un cuestionamiento sobre el espacio político que se le da al loco y a la locura, a la diferencia y al dolor, a la guerra contra los locos y a la locura en la guerra. Como detonante, nos acompañará la obra de Ignacio Martín-Baró y sus críticas al psicologismo colonial, así como la naturalización y patologización de las condiciones y efectos del capitalismo. Podemos trazar paralelos estimulantes de nuestra experiencia con los escritos de Martín-Baró, creando un posible lugar de resistencia para la psicología en este campo de batalla.


Subject(s)
Humans , Psychology, Social , Mental Disorders , Discrimination, Psychological
2.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 21(2): 653-673, maio-ago. 2021.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1358774

ABSTRACT

Visitando textos de Antonin Artaud, Lima Barreto, Maura Lopes Cançado e Rodrigo de Souza Leão acerca da internação psiquiátrica, este artigo aborda as relações entre corpo, escrita e política em torno da lógica manicomial e suas dissidências. Com o objetivo de propor, com os loucos, possíveis táticas de resistência ao julgamento psiquiátrico, a metodologia de pesquisa utilizada é a cartografia psicossocial, acoplada a uma análise das relações de poder. Começamos investigando as transformações históricas na separação discursiva entre razão e loucura, e de que modo elas incidiram no campo literário. Passamos, em seguida, por como o hospício cria, com a disciplina e sua prática de escrita, relações hierarquizantes e homogeneizantes que têm como efeito a individualização do corpo. Ao final, elaboramos como a linguagem poética e a criação ficcional podem funcionar, aliadas ao papel coletivo e revolucionário da literatura, como potentes estratégias antimanicomiais de resistência num convite para repensarmos nossas produções escritas. (AU)


Visiting texts by Antonin Artaud, Lima Barreto, Maura Lopes Cançado and Rodrigo de Souza Leão about the psychiatric hospitalization, this article addresses the relationship between body, writing and politics around the logic of the asylum and its dissidences. In order to propose, with the mad, possible resistance tactics to psychiatric judgment, the research methodology used is psychosocial cartography, coupled with an analysis of power relations. We begin by investigating the historical transformation in the discursive separation between reason and madness, and how it affected the literary field. We then go through how the asylum creates, with discipline and its writing practice, hierarchical and homogenizing relations that have the effect of individualizing the body. At the end, we elaborate how poetic language and fictional creation can work, combined with the collective and revolutionary role of literature, as powerful anti-asylum resistance strategies in an invitation to rethink our written productions. (AU)


Visitando textos de Antonin Artaud, Lima Barreto, Maura Lopes Cançado y Rodrigo de Souza Leão sobre la hospitalización psiquiátrica, este artículo aborda las relaciones entre cuerpo, escritura y política en torno a la lógica del asilo y sus disidencias. Para proponer, junto a los locos, posibles tácticas de resistencia al juicio psiquiátrico, la metodología de investigación utilizada es la cartografía psicosocial, junto con un análisis de las relaciones de poder. Comenzamos investigando las transformaciones históricas en la separación discursiva entre razón y locura, y cómo afectaron al campo literario. A continuación, repasamos cómo el hospicio crea, con la disciplina y su práctica de escritura, relaciones jerárquicas y homogeneizadoras que tienen el efecto de individualizar el cuerpo. Al final, elaboramos cómo el lenguaje poético y la creación de ficción pueden funcionar, combinados con el papel colectivo y revolucionario de la literatura, como potentes estrategias antimanicomiais de resistencia en una invitación a repensar nuestras producciones escritas. (AU)


Subject(s)
Psychoanalysis , Psychology, Clinical , Literature , Politics , Geographic Mapping , Mental Disorders
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL